A compra de um carro novo raramente é feita num impulso. O consumidor pode passar até 120 dias namorando as opções, antes de decidir-se pela oferta ideal. É durante esse período que sua estratégia de mobile marketing deve entrar em ação.
A alta concorrência entre lojas de veículos demanda abordagens de vendas mais certeiras. E os anúncios para dispositivos móveis fazem parte do plano.
É que o celular ultrapassou o computador e tornou-se a primeira opção dos brasileiros para acessar a internet. Com o smartphone, muitos consumidores pesquisam modelos de automóveis, comparam preços e tiram dúvidas sobre as marcas.
Esse hábito gera oportunidades para os anunciantes. As campanhas podem ser direcionadas a pessoas com reais chances de conversão. Basta saber aproveitar os recursos de segmentação das ferramentas digitais. Confira algumas dicas.
Você pode direcionar a publicidade aos perfis mais relevantes da audiência. Isso é feito com base em dados demográficos que o próprio dispositivo móvel oferece. Até a localização geográfica do usuário ajuda a compor o target. Dá para restringir o alcance a um raio de X quilômetros, a partir do endereço de sua concessionária.
Ferramentas do tipo estão cada vez mais sofisticadas. O desafio dos profissionais de marketing, então, é entender o cenário geral para desenvolver anúncios que gerem engajamento.
Por exemplo: numa região residencial, com alta concentração de mães, talvez os itens de segurança mereçam destaque. Um carro confortável e com espaço para acoplar a cadeirinha do bebê será interessante para esse público.
Os smartphones também favorecem a criação de estratégias de marketing em tempo real. Elas se baseiam no geotargeting, que usa o endereço de IP do aparelho, e no geofencing, que utiliza GPS.
Quando o usuário se aproxima do perímetro delimitado pela empresa, ele pode receber uma notificação push ou uma mensagem de texto. A tecnologia de hiperlocalização é tão precisa que a pessoa lê o recado da concessionária quando está, digamos, a uma quadra dali.
Com isso, o consumidor que já esteja pesquisando modelos de automóveis pode ir até a loja e conferir o catálogo. A venda provavelmente não será na hora, mas a marca já fica na cabeça do sujeito.
Os celulares armazenam o trajeto que fazem, criando mapas. Esses dados permitem traçar perfis ainda mais específicos de consumidores.
Digamos que a pessoa se dirija, todos os dias, a uma fábrica. Provavelmente, trata-se de um trabalhador. Qual seria o produto mais interessante para ele? Uma moto? Um carro popular? Um veículo de carga? Essas perguntas ajudam a desenvolver estratégias cada vez mais precisas.
Lembre-se de que, por trás de cada aparelho, há um indivíduo com personalidade, vontades e motivações pessoais. As ferramentas de segmentação funcionam melhor quando a concessionária compreende o comportamento do consumidor.
Claro que a automatização facilita as tarefas e proporciona ganho em escala. Pode-se atingir mais público com menos esforço. Ainda assim, no fim das contas, o conhecimento técnico é apenas uma parte. Uma estratégia de mobile marketing bem-sucedida precisa levar em conta o elemento humano. Para tanto, dica final: procure uma equipe especializada.
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