Imagine a cena: você está com o celular na mão, navegando pelo feed do Facebook, quando encontra uma reportagem interessante. Só que o texto é muito longo e seu intervalo de almoço já está no fim. Solução? Salvar para ler depois. Aí as tarefas do trabalho vão se acumulando e você só se lembra da tal matéria três semanas depois.

Parece familiar, não é mesmo? É que acontece o tempo todo. Com o excesso de demandas do dia a dia, nossa memória falha. Até alguns compromissos importantes ficam para trás, como a consulta no dentista ou a reunião de pais e mestres na escola do filho.

Existem alternativas para driblar tanto esquecimento. As secretárias dos consultórios médicos quase sempre telefonam para confirmar a hora marcada. Porém, quando falamos em captação de alunos, nem sempre o potencial dos lembretes é tão explorado. Entenda por que sua instituição de ensino deve mudar essa realidade.

Por que disparar lembretes aos alunos em potencial

O ano acadêmico pode ser lido como uma sucessão de prazos. Há o período de inscrições no vestibular. Em seguida, vem o dia da prova. Depois, a semana de matrícula e, enfim, o início das aulas. Isso, é claro, quando a faculdade não faz uma segunda chamada ou processos seletivos extras.

Basicamente, são diversos deadlines necessários para o andamento das atividades. No entanto, por mais que você divulgue as datas importantes, pode haver um vestibulando que se perca no calendário. Acontece, como bem dissemos no início deste post.

Para o estudante, trata-se de uma frustração momentânea – se ele se der conta do ocorrido, vale dizer. Para a instituição, significa um aluno em potencial a menos. Portanto, cabe investir em maneiras de ativar a memória do público. Lembretes automatizados são uma solução bastante conveniente.

Boas práticas para o envio de lembretes ao público

Existem diversas ferramentas para sua equipe disparar esses recados. Algumas das mais eficazes são o e-mail e a mensagem de texto. Sim, o bom e velho SMS ainda garante resultados. O recurso possui alta taxa de leitura, com a vantagem de que funciona em qualquer celular, mesmo os sem plano de internet.

Atente para o tom do texto. Em vez de alarmismo, procure usar uma linguagem mais amigável. Troque o “não perca tempo” por “ainda dá tempo”. Essa atitude positiva reforça a ideia de que o lembrete é um serviço relevante, e não apenas uma propaganda qualquer.

Cuide, também, da periodicidade. Se o mesmo alerta chegar à caixa de entrada da pessoa todos os dias, é bem provável que ela o ignore em algum momento. Seguindo a regra do “menos é mais”, programe o conteúdo para ocasiões estratégicas: um mês antes, na semana anterior e na véspera do prazo final, por exemplo.

E essa estratégia não funciona apenas para garantir um número satisfatório de inscrições no vestibular. Ela serve como aliada dos alunos já matriculados, também. O sistema pode disparar lembretes para a devolução de livros na biblioteca, a participação em mostras científicas ou o pagamento de mensalidades em atraso.

E então: que tal dar uma ajudinha à memória do seu público? Em meio às responsabilidades do cotidiano, esse pode ser um gesto tão simpático quanto útil.